Comportamento do uso de derivativos pelas empresas sob o impacto da pandemia: classificação e análise de motivações das empresas brasileiras não financeiras listadas (2019-2023)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2025
Autor(a) principal: Sun, Yangdi
Orientador(a): Colombo, Jéfferson Augusto
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/10438/36596
Resumo: O estudo baseia-se em dados financeiros divulgados publicamente e informações de posições em derivativos de empresas brasileiras não financeiras listadas entre 2019 e 2023, analisando o comportamento dessas empresas no mercado de derivativos antes, durante e após a pandemia da COVID-19. Inspirado e amplamente fundamentado na metodologia proposta por Rossi Júnior (2013), este estudo adapta a classificação de usuários de derivativos em hedgers (HEDGER), hedgers seletivos (SELECT) e especuladores (SPEC) ao período de 2019 a 2023, avaliando como as empresas ajustaram suas estratégias em resposta à pandemia. Os resultados empíricos indicam que: os hedgers geralmente possuem maior escala, alta proporção de dívidas em moeda estrangeira, boa governança corporativa e utilizam posições compradas em dólares no mercado de derivativos para se proteger contra a desvalorização cambial, adotando estratégias sólidas de gestão de riscos; os hedgers seletivos, frequentemente com exposições cambiais positivas, ajustam cuidadosamente suas posições cambiais para obter benefícios durante períodos de flutuação macroeconômica, sendo motivados principalmente pela alta proporção de receitas em moeda estrangeira e mudanças no ambiente macroeconômico; os especuladores, geralmente com governança corporativa fraca e alta proporção de dívidas em moeda estrangeira, adotam estratégias contrárias à sua exposição, apostando na valorização da moeda local para obter ganhos de curto prazo. Durante a pandemia, a intensificação da volatilidade do mercado incentivou operações não relacionadas ao hedge por parte dessas empresas.