Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Silva, Hosana Gomes da |
Orientador(a): |
Réquia Júnior, Weeberb João |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/35680
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Resumo: |
O Fórum Econômico Mundial destaca a crise climática como uma das maiores ameaças à humanidade. A crise ambiental global levanta preocupações significativas, especialmente em relação à saúde. No campo da saúde, é reconhecido que a doença não se constitui apenas biologicamente, trazendo à tona discussões sobre justiça ambiental e determinantes sociais de saúde em diferentes grupos, em relação à exposição a riscos ambientais. Este estudo tem como objetivo: 1) identificar disparidades econômicas e raciais na exposição a altas temperaturas; 2) investigar a distribuição desigual de áreas verdes conforme características raciais e socioeconômicas. Pesquisas sugerem uma associação entre aumento de mortalidade e temperaturas elevadas, com doenças cardiovasculares e respiratórias sendo as mais exacerbadas. O acesso às áreas verdes pode melhorar a saúde mental e cardiovascular, reduzir o risco de obesidade, exposição à poluição sonora e o envelhecimento epigenético. Utilizamos dados do Censo Demográfico 2010 do IBGE, o Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI) da NASA EarthData, e o banco de dados Global High-Resolution Estimates of Extreme Heat (GEHE) do SEDAC NASA. Para analisar disparidades na exposição a altas temperaturas, calculamos a exposição ao calor ponderada pela população. Para a análise de disparidades no acesso às áreas verdes, aplicamos o modelo aditivo generalizado (GAM). Nosso estudo constatou que indivíduos pretos, pardos, indígenas e de baixa renda enfrentam maior exposição a dias de calor extremo no Brasil. Em relação às áreas verdes, observamos uma distribuição desigual conforme renda e escolaridade, mas não encontramos um padrão claro de disparidades raciais. Este estudo inovador reforça a necessidade de futuros estudos para aprofundar a compreensão sobre o cenário da justiça ambiental no Brasil, visando à formulação de políticas equitativas e informadas por evidências. |