Gestão de capital de giro das empresas brasileiras em financial distress

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Ieiri, Dalton
Orientador(a): Sheng, Hsia Hua
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/10438/29843
Resumo: A gestão de capital de giro se mostrou relevante para avaliar a performance e o posicionamento estratégico das empresas, este gerenciamento se torna ainda mais importante em firmas em financial distress. O objetivo deste trabalho é avaliar o impacto de financial distress na política de crédito de clientes e pagamento de fornecedores de empresas brasileiras, adotando a metodologia de Molina & Preve (2009, 2012) para definir o estado de financial distress. Haja vista, que existe um dilema entre um política expansiva de crédito para clientes, com o objetivo de aumentar vendas, e a necessidade de caixa no curto prazo. No caso de pagamento de fornecedores, o aumento nos prazos de pagamento é considerado uma forma custosa de obter financiamento, devido aos descontos obtidos para pagamento antecipado (WILNER, 2000). A fim, de testar as hipóteses apresentadas foi coletado os dados de 136 empresas listadas na Bovespa entre o período de 2004 a 2019 e utilizado o modelo econométrico de dados em painel para análise. Os resultados da pesquisa evidenciaram as seguintes práticas na políticas de crédito comercial de empresas em financial distress: redução nos prazos de recebimento de clientes; aumento nos dias de pagamento para fornecedores; e em mercados não concentrados uma redução nos dias de crédito para clientes como alternativa ao financiamento bancário. Também foi avaliado o impacto do efeito tesoura nas políticas de crédito comercial e se pôde concluir que as empresas aumentam os dias de recebimento de clientes, quando apresentam saldo negativo em tesouraria (efeito tesoura), o que se mostrou inverso aos resultados obtidos com os indicadores de financial distress.