A decisão de compra de autopeças em uma relação B2B na cidade de Eunápolis-BA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Baldo, João Hortolani
Orientador(a): Rosenthal, Benjamin
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/10438/28856
Resumo: No mercado de autopeças, os varejistas e as oficinas mecânicas possuem uma relação de interdependência acentuada, pois, para atender à demanda do consumidor final, que é o proprietário do veículo, é necessária a participação desses agentes. Em razão disso, buscou-se entender como se dá o relacionamento B2B dessas empresas, visto sua inerente importância neste contexto. Este trabalho teve como objetivo esclarecer quais os fatores que influenciam a decisão de compra das oficinas mecânicas com os varejistas locais e sua percepção quanto ao relacionamento existente. O local de estudo escolhido foi a cidade de Eunápolis-BA. Optou-se pelo método de pesquisa qualitativa por meio de entrevistas semiestruturadas. Utilizou-se a amostragem por conveniência para selecionar quinze oficinas mecânicas dividas em três categorias distintas, a fim de cobrir as tipologias existentes nesse mercado. Os resultados encontrados demonstraram que os fatores que influenciam a decisão de compra das oficinas no varejo local são predominantemente de caracteres racional e econômico, como preço e qualidade do produto. Entretanto, quanto maior o porte da oficina, mais relevantes se tornavam os fatores relacionais e de caráter qualitativo no seu processo de decisão de compra, como atendimento/relacionamento com o vendedor e parceria existente. Quanto às percepções das oficinas mecânicas do relacionamento B2B existente com os varejistas, os resultados evidenciam um desalinhamento entre os agentes. Os participantes da pesquisa percebem uma postura oportunista do lojista, em especial por sua condição financeira superior, e a falta de interesse em um relacionamento de longo prazo. Enquanto os varejistas locais se mantêm focados em ações de cunho puramente financeiro, as oficinas vêm demandando cada vez mais atitudes de caráter relacional. A pesquisa ainda demonstrou a inexistência de qualquer integração estruturada entre essas empresas, podendo ser mais um fator de influência este desencontro entre ação e expectativa.