Novas estimativas das elasticidades Armington para o setor de aço brasileiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Lara, Amanda Noyama de
Orientador(a): Marçal, Emerson Fernandes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/10438/32963
Resumo: Este trabalho apresenta estimativas das elasticidades de substituição Armington no nível micro (entre produtos importados de diferentes países) e macro (entre produtos domésticos e importados) para o comércio internacional de produtos de aço feito pelo Brasil no período compreendido entre os anos 2008 e 2019. As estimativas foram realizadas com base na técnica proposta por Feenstra (2014), com dados de produção, importação e exportação no mesmo nível de desagregação que corresponde ao maior nível de detalhamento de produtos disponibilizado pela pesquisa PIA-Produto (IBGE). A média das elasticidades estatisticamente significantes ao nível de 10% é de 2,98 para a micro e de 4,31 para a macro. Grande parte das estimativas apresenta sinal correto e é estatisticamente igual a zero. Elasticidades de substituição macro maiores do que as elasticidades micro indicam que a demanda doméstica troca mais facilmente o consumo do produto nacional pelo produto importado, do que o consumo entre produtos importados de diferentes origens. Estimativas de elasticidade de substituição como as apresentadas permitem análises e avaliações mais precisas dos efeitos de política econômica, e dos potenciais ganhos de bem-estar e desdobramentos do comércio internacional em uma economia aberta