O risco de GAP entre preços de fechamento e abertura é precificado? Uma análise para o mercado brasileiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Baruque, Aziz
Orientador(a): Araújo, Gustavo Silva
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
GAP
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/10438/34429
Resumo: O risco de gap entre preço de fechamento e abertura é precificado? Uma análise para o mercado brasileiro. 2021. Dissertação (mestrado) - Escola Brasileira de Economia e Finanças, Fundação Getúlio Vargas, Rio de Janeiro, 2021. O presente trabalho tem como objetivo analisar se a volatilidade das diferenças entre o preço de fechamento e a abertura do dia seguinte no mercado de ações é precificado no Brasil. Com esse fim, utilizamos os modelos de risco usados como referência pelo mercado financeiro, tais como, CAPM, FAMA-FRENCH 3 FATORES e FAMA-FRENCH ESTENDIDO (os três fatores anteriores mais os fatores Momentum e Liquidez). A ideia do trabalho origina-se do fato de que o investidor comprado em uma determinada ação é impactado pela volatilidade da descontinuidade de preços entre o fechamento do dia anterior e a abertura do dia seguinte de sua ação (evento de GAP). Deste modo, desenvolve-se o estudo simulando uma situação hipotética onde um gestor de investimentos usa uma estratégia de “Long and Short”, ou seja, sem desprendimento de capital, comprando ativos mais voláteis (medidos através do desvio padrão dos retornos nos eventos de GAP diários) e vendidos nos ativos menos voláteis. É utilizado o tercil das ações de maior (menor) volatilidade de GAP que compõe o Ibovespa de cada ano entre 2000 e 2020 para definir a parte comprada (vendida) da estratégia “Long and Short”. A volatilidade dos retornos diários dos GAPS de um ano foi regra para definição da carteira do ano seguinte assim como sua divisão da estratégia da parte comprada e da parte vendida. Os resultados comprovam que há geração de retornos anormais com a estratégia em todos os 3 modelos estudados, o que mostra que o risco de GAP não é precificado no mercado brasileiro.