Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Bernabé, Wesley Pereira |
Orientador(a): |
Marçal, Emerson Fernandes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/30744
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Resumo: |
Condições econômicas de normalidade pressupõem comportamento do mercado financeiro mais bem assimilado por governos, empresas, investidores e demais indivíduos. Níveis de volatilidade bem controlados permitem que se precifique de forma mais adequada o risco dos títulos e demais instrumentos financeiros. Enquanto modelos econométricos de aproximação linear produzem a melhor relação custo-benefício para muitos econometristas, episódios de choque carregam consigo efeitos que podem não ser capturados de forma tempestiva por modelos tradicionais de linearização logarítmica, elevando o grau de incerteza. Este estudo propõe investigar em que extensão eventos de crises internacionais, traduzidos pelo excesso de volatilidade, influenciam o comportamento de indicadores econômicos em períodos subsequentes ao choque. A contribuição ao leque amplo de literatura parte de uma abordagem direcionada ao mercado brasileiro e leva em consideração o efeito contágio que eventos de choque e crises globais exercem sobre a dinâmica do PIB brasileiro. Para capturar esse mecanismo de transmissão, é introduzido um índice sintético de volatilidade realizada global aplicado ao Brasil, construído a partir da observação da volatilidade do retorno do mercado de ações das 25 economias que mais influenciam as relações de comércio brasileiras, eliminando os efeitos idiossincráticos do mercado financeiro local. A partir dessa construção, são aplicados vários modelos econométricos de séries temporais, otimizados por algoritmo de seleção automática, para estimar as implicações do excesso de volatilidade e seus reflexos na dinâmica de propagação para a economia real. A análise dos resultados evidencia que esta relação entre volatilidade e atividade não pode ser desconsiderada, é estatisticamente significante isoladamente e quando há interação com séries defasadas do PIB, embora os modelos ainda não tenham conseguido assimilar de forma precisa os impactos advindos da pandemia da Covid-19. A amplitude de propagação desses choques se acentua de acordo com a elevação das medidas de risco, em padrão não-linear. |