Produto potencial e regra de Taylor: análise para a economia brasileira

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Andrade, Elisa Carvalho de
Orientador(a): Barbosa Filho, Fernando de Holanda
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/10438/31474
Resumo: Desde a adoção do regime monetário de metas de inflação, o Banco Central do Brasil (BCB) possui o compromisso de adequar a inflação a uma meta que é estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Como instrumento de controle inflacionário, o BCB utiliza a taxa básica de juros para a economia, que é a taxa Selic. Para definição desta taxa são utilizadas pelo BCB funções de reação, como a Regra de Taylor. Para a Regra de Taylor são necessários alguns parâmetros, sendo duas variáveis mais complexas de serem obtidas, por serem variáveis não observáveis: o hiato do produto e a taxa de juro neutra. Este trabalho se propõe a calcular o hiato do produto, que é obtido pela diferença entre o produto efetivo e o potencial, a taxa de juro neutra e a Regra de Taylor para a economia brasileira. Por serem variáveis não observáveis, seus resultados são diferentes dependendo da metodologia e da definição utilizadas. Por essa razão, são estimadas por diferentes metodologias, que apresentam vantagens e desvantagens, e que serão apresentadas ao longo do trabalho. Para tanto, a autora analisa a economia brasileira do terceiro trimestre de 1982 até terceiro trimestre de 2020, analisando todas as recessões datadas pelo Comitê de Datação de Ciclos Econômicos (CODACE FGV), incluindo a mais recente, causada pela pandemia de Covid-19. Conclui-se que no segundo trimestre de 2020, o hiato do produto atingiu seu resultado mais negativo da história, -14,7%, e que o crescimento da economia brasileira é historicamente baseado de forma significativa no fator trabalho. A taxa de juro neutra no terceiro trimestre de 2020 alcançou o valor de -2,9%.