The Central Bank of Brazil’s time-varying Taylor rule

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Carvalho, Filipe Gropelli
Orientador(a): Muinhos, Marcelo Kfoury
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/10438/31133
Resumo: As preferências de política monetária de bancos centrais em mercados emergentes têm sido, ao longo das décadas, objeto de grande escrutínio, particularmente por alegações de dissociação da política monetária ortodoxa e de falta de credibilidade devido a estruturas institucionais inadequadas e falta de independência na tomada de decisões. Este estudo estima as preferências de política monetária do Banco Central do Brasil ao longo do tempo, estimando uma regra do tipo Taylor forwrd-looking por meio de um modelo de espaço estado com parâmetros variando no tempo. O estudo busca estimar dois parâmetros e suas mudanças no período entre 2003 e 2020: primeiro, o comportamento do parâmetro de inflação da regra de Taylor; e segundo, a meta de inflação da regra de Taylor, a chamada “meta de inflação implícita” do banco central. As principais conclusões deste estudo são, em primeiro lugar, que o Banco Central do Brasil, adotou uma abordagem hawkish para a inflação, em grande parte do período da amostra, embora desde 2011 tenha assumido uma preferência de política monetária mais dovish. Em segundo lugar, desde 2003, a meta implícita de inflação do banco central permaneceu em grande parte dentro das bandas definidas pelo Conselho Monetário Nacional, embora as metas implícitas estivessem até 2011 abaixo do centro da meta oficial, mas desde então permaneceram entre o centro e a banda superior.