Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2025 |
Autor(a) principal: |
Silva, Yuri Santos Jesus da |
Orientador(a): |
Teodorovicz, Jeferson |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/36574
|
Resumo: |
No estudo sobre as desigualdades raciais no Brasil e a implementação de políticas públicas de igualdade racial, adotou-se uma abordagem qualitativa, com análise documental dos Planos Plurianuais (PPAs) e orçamentos federais entre 2003 e 2015, utilizando métodos de análise histórica e crítica. A investigação focou em desvelar as estratégias de inclusão desenvolvidas durante o período, considerando o papel dos burocratas na criação e implementação das políticas de igualdade racial e a resposta institucional às demandas do movimento negro. Foram analisadas as estratégias adotadas pela Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR) e outras iniciativas de ação afirmativa, como as cotas raciais no ensino superior, a fim de observar os avanços e os retrocessos no enfrentamento do racismo institucional. Os resultados mostram que, embora importantes políticas tenham sido criadas e implementadas, a burocracia estatal, dominada por uma representação branca e conservadora, tem historicamente limitado a efetividade dessas ações. Essa resistência burocrática não apenas impactou a execução das políticas, mas revelou uma estrutura estatal que tende a conservar as desigualdades raciais. Assim, a pesquisa conclui que a representatividade racial na administração pública e o fortalecimento de mecanismos de controle orçamentário com enfoque em igualdade racial são essenciais para a eficácia dessas políticas. |