Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Peres, Márcia Andréa dos Santos |
Orientador(a): |
Tenório, Fernando Guilherme |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/28624
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Resumo: |
Este estudo analisa a participação da sociedade civil no processo de execução de uma auditoria governamental para a avaliação da qualidade de serviço público e com uso da técnica cliente oculto, tomando por base a auditoria realizada pela Controladoria Geral do Município do Rio de Janeiro – CGM Rio com a participação de voluntários da sociedade civil, em todas as suas fases, para avaliar o serviço de transporte público de ônibus. Estabelece um amplo referencial teórico, debate a adoção, no âmbito governamental, de técnica advinda da iniciativa privada e analisa a opinião dos voluntários, incluindo deficientes físicos, e auditores, sobre a participação na auditoria. Por meio da aplicação de questionários específicos, foi possível conhecer suas opiniões acerca dos estímulos, dos facilitadores, das restrições, da experiência e da realização do trabalho. Para os auditores, foi possível, adicionalmente, conhecer suas opiniões sobre a contribuição da participação da sociedade civil ao controle institucional, as alterações nos processos de trabalho para atuação com voluntários, e a aplicação da técnica cliente oculto, comparando-a com o roteiro de aplicação pela iniciativa privada. Como resultado, a equipe de voluntários indica que a vontade de contribuir para a melhoria de serviço público importante foi fator relevante para a participação, dando ideia de que a sociedade busca uma cidadania ativa, doando seu tempo para um propósito que beneficie a coletividade. Para os auditores, a participação da sociedade civil ampliou a capacidade de avaliações e também o aspecto qualitativo, além de despertar o papel social da CGM Rio. É proposta a criação do conceito “Técnica Usuário Oculto”, para aplicação de avaliações incógnitas no âmbito governamental. Essa experiência pode servir de modelo para outras instituições de controle governamental, tornando a dissertação relevante. Espera-se com esse trabalho contribuir para o estímulo à participação cidadã, com a criação, pelos entes governamentais, de mecanismos efetivos de compartilhamento e colaboração. Parece ser este o primeiro trabalho acadêmico brasileiro que aborda auditoria realizada por ente governamental de Controle Interno com a participação de voluntários da sociedade civil adotando a técnica cliente oculto. |