Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Di Chiacchio, Mariana Jordão |
Orientador(a): |
Ogata, Alberto Jose Niituma |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/35752
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Resumo: |
O presente estudo teve por objetivo principal compreender as medidas de implementação e desafios percebidos pelos gestores de operadoras de saúde em relação ao cuidado centrado no paciente. Foram realizadas oito entrevistas com gestores atuantes em operadoras privadas de saúde, buscando uma compreensão de suas percepções e experiências. As entrevistas foram codificadas e analisadas para identificar subcategorias emergentes que revelaram os desafios e estratégias relacionadas ao cuidado centrado no paciente. Os achados permitiram inferir que os principais esforços das operadoras privadas de planos de saúde para implementar o cuidado centrado no paciente envolveram, principalmente, medidas ligadas a estratégias de inovações em serviços de saúde, comunicação e educação, gestão de especialidades e referenciamentos, além de medidas direcionadas à melhoria da qualidade e segurança do paciente e implementação de novas tecnologias. Embora os esforços existam, foi possível verificar que o sistema de saúde suplementar ainda enfrenta obstáculos substanciais para consolidar o cuidado centrado no paciente, como o modelo de saúde fragmentado e a necessidade de maior empoderamento dos pacientes. O estudo contribuiu com a literatura sobre gestão em saúde ao abordar a importância de uma mudança cultural e organizacional para a efetiva implementação do cuidado centrado no paciente. Para estudos futuros, recomenda-se a continuidade da reformulação dos modelos de remuneração, o investimento em educação dos pacientes e profissionais, e o desenvolvimento de estratégias baseadas em evidências para integrar o feedback do paciente nas práticas organizacionais. |