O uso estratégico das classificações ESG na gestão de operações: o caso dos bancos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Oliveira, Marina Castro de
Orientador(a): Santos, Juliana Bonomi
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/10438/35356
Resumo: Este estudo visa analisar o uso estratégico das classificações ESG nos processos de gestão e controle das operações de serviços. Foi realizado um estudo de caso múltiplo entre três dos maiores bancos nacionais do Brasil, considerados casos relevantes em relação à temática ESG. A pesquisa adotou uma abordagem qualitativa, utilizando entrevistas e análise documental como métodos de coleta de dados. Obteve-se uma compreensão sobre o uso estratégico das classificações ESG e seu impacto na gestão das operações de serviço. Discutem-se os processos de identificação de materialidade e o papel das classificações ESG, destacando operações de backoffice e front-office e enfatizando temas operacionais compartilhados. Por fim, são apresentadas as configurações de estrutura organizacional, essenciais para monitorar e garantir a incorporação de metas ESG. A principal limitação deste estudo se refere à transferibilidade dos resultados para outros contextos geográficos ou setores econômicos. Estudos futuros devem explorar o fenômeno investigado em contextos diferentes. Este estudo avança a intersecção entre gestão de operações e sustentabilidade, destacando a importância de incorporar critérios ESG nas estratégias operacionais. Enriquece o framework de design de serviços de sustentabilidade ao integrar o processo de materialidade como um elo importante entre classificações ESG e mudanças operacionais. Enfatiza a relevância da estrutura organizacional para alinhar e monitorar operações de sustentabilidade, detalhando práticas críticas de backoffice e front-office e propondo diretrizes práticas na aplicação das classificações ESG.