Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Teixeira, Jose Victor Gomes |
Orientador(a): |
Sampaio, Joelson Oliveira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/35831
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Resumo: |
Os projetos de concessão de rodovias são caracterizados por altos investimentos e longos prazos de duração, tornando-os suscetíveis a diversas incertezas, especialmente o risco de demanda. Este risco refere-se à possibilidade de que o volume de tráfego realizado seja inferior ao projetado, impactando negativamente a continuidade e a rentabilidade do projeto. Este estudo tem como objetivo avaliar a melhor forma de alocação do risco de demanda em concessões rodoviárias no Brasil, investigando se esse risco deve ser suportado majoritariamente pelo setor privado, pelo poder público ou compartilhado entre ambos. Utilizando uma metodologia que integra simulações de Monte Carlo, modelagem de séries temporais ARMA(p,q) e análises de fluxo de caixa dinâmico, este estudo oferece uma análise detalhada sobre a influência de diferentes padrões de demanda no Valor Presente Líquido (VPL) ao longo de um período de concessão de 25 anos. A análise revelou que políticas eficazes de compartilhamento de risco podem maximizar os retornos financeiros dos projetos e garantir sua sustentabilidade a longo prazo. A dissertação conclui que a alocação do risco de demanda deve ser baseada no grau de risco e na aversão ao risco dos entes privados. Estratégias bem estruturadas de compartilhamento de risco são essenciais para maximizar os retornos financeiros dos projetos e garantir sua sustentabilidade a longo prazo. Além disso, políticas governamentais eficazes podem proporcionar um ambiente mais seguro e previsível para investidores, incentivando a participação privada em concessões rodoviárias. Em síntese, a alocação ótima do risco de demanda não apenas mitiga os impactos financeiros adversos, mas também promove a viabilidade e atratividade dos projetos de concessão de rodovias no Brasil. |