Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Kovensky, Tomás Saenz |
Orientador(a): |
Felsberg, Annelise Vendramini |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/35713
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Resumo: |
A crise da biodiversidade tem evidenciado uma lacuna de financiamento das ações de conservação ambiental que historicamente têm sido fomentadas por investimentos públicos e pela filantropia, em volume insuficiente perante a escala necessária. No entanto, para que recursos privados adicionais também possam ser direcionados para esta finalidade, há uma busca por instrumentos financeiros que sejam atrativos desde a ótica tradicional de finanças, garantindo retornos ajustados ao risco, destravando o investimento de impacto que buscam associar-se a atividades ligadas ao desenvolvimento sustentável com geração de externalidades socioambientais positivas. Esta pesquisa qualitativa consiste em uma análise exploratória do campo de Finanças da Conservação, investigando a sua aplicação a partir de quatro instrumentos em diferentes contextos e geografias; no Brasil, Estados Unidos, Indonésia e África do Sul. Por meio da análise documental e de entrevistas semiestruturadas, este estudo realiza uma comparação de casos múltiplos avaliando títulos de emissão de dívida sustentáveis associados a iniciativas de conservação. O objetivo desta análise foi o de identificar os fatores críticos de sucesso que contribuíram para um maior engajamento do capital privado nestas transações. Destacaram-se um conjunto de fatores financeiros, reputacionais e de conservação ambiental, que podem ser agrupados em outras subcategorias específicas. Conclui-se que, apesar dos diferentes arranjos estruturados, há uma forte dependência de mecanismos de doações, garantias, recursos concessionais e arranjos institucionais específicos que assegurem a sua viabilidade financeiro e êxito. Assim, o estudo exercita a reflexão sobre a viabilidade financeira de um nicho específico, entre diversos possíveis, de mecanismos de finanças da conservação. Os casos analisados exemplificam os desafios para que mecanismos desta natureza sejam suficientemente atrativos considerando as limitações dos investidores tradicionais, permitindo que contribuam com o avanço no direcionamento de recursos privados em escala para a conservação ambiental. |