Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Mendes, André Costa |
Orientador(a): |
Andreassi, Tales |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/33240
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Resumo: |
Com o decreto da pandemia no início de 2020, o home office se tornou a principal (e, muitas vezes, a única) maneira de milhões de empresas continuarem as suas atividades. Segundo pesquisa do SEBRAE (2020), durante o período pandêmico, aproximadamente 10 milhões de empresas tiveram que interromper, em algum momento, provisoriamente ou permanentemente, as suas atividades e, desse total, 5,3 milhões de micro e pequenas empresas tiveram alteração na forma de funcionamento em virtude do distanciamento social. Dessa forma, o home office ganhou uma escala inédita com muitas empresas migrando até mesmo para o trabalho 100% home office. Para embasar as decisões das empresas sobre a modalidade de home office em um futuro pós pandêmico, faz-se necessário estudar o impacto do home office nos funcionários e, mais especificamente neste trabalho, como isso afetou as relações interpessoais (comunicação entre a equipe), na saúde mental e no desempenho (qualidade e quantidade de entregas). Com um estudo do método qualitativo, indutivo, utilizou-se a abordagem da fenomenologia para entender melhor a nova disposição de trabalho. Foram realizadas 14 entrevistas com gestores selecionados por conveniência que iniciaram o trabalho em home office após o início da pandemia. Pode-se tirar algumas conclusões: primeiro, a indefinição do futuro do trabalho e o trancamento em casa (lockdown) afetou a saúde mental dos funcionários. Segundo, pessoas com idade inferior a 36 anos relataram, em sua maioria, sintomas de ansiedade e depressão, apesar de elogiarem a flexibilidade que o home office permite. Terceiro, pessoas com idade superior a 36 anos, relataram em grande maioria, dificuldade em adaptação no sentido de conseguir gerenciar a equipe de forma remota. Quarto, foi unânime entre os entrevistados que a comunicação no ambiente online é totalmente diferente do ambiente presencial e conversas casuais (que podem tornar as pessoas mais próximas) praticamente inexistem no ambiente online. Quinto, dificuldade em separar o trabalho doméstico e profissional. Sexto, o home office exige automotivação constante por trabalhar de forma isolada: as maiorias dos entrevistados relataram que o desempenho foi afetado pela diminuição das relações interpessoais (comunicação entre a equipe). |