Eventos ESG negativos: a influência no portfólio do investidor

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Christ, Luiz Filipe
Orientador(a): Giovannetti, Bruno Cara
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
ISE
Palavras-chave em Inglês:
ISE
Link de acesso: https://hdl.handle.net/10438/31155
Resumo: Nos últimos anos o mercado financeiro global tem passado por uma transformação através da popularização do conceito de investimento ESG e aqui no Brasil não foi diferente. O presente trabalho busca examinar se eventos relacionados a catástrofes ambientais provocados por empresas ou escândalos de governança corporativa (eventos ESG) estimularam os investidores brasileiros a migrarem suas alocações de portfólio para empresas que investem mais nessa pauta (empresas ESG) como forma de se protegerem contra possíveis novas externalidades. Tal assunto torna-se relevante pois empresas podem se beneficiar ao aprimorar suas práticas ESG e atrair o interesse de mais investidores, reduzindo seus custos de captação. Para realizar esse estudo foi analisado a performance das ações das empresas brasileiras na bolsa através do método de regressões de diferenças-em-diferenças em torno de quatro eventos de grande repercussão nacional: o rompimento das barragens em Mariana e Brumadinho, a deflagração da terceira fase da operação Carne Fraca pela polícia federal e o escândalo que popularmente ficou conhecido como “Joesley Day”. Para definir uma empresa ESG utilizou-se tanto o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3 quanto o rating MSCI ESG. Os resultados encontrados não permitiram concluir que os quatro episódios analisados tenham fomentado investidores a deslocarem seus portfólios em direção às empresas ESG em detrimento das demais participantes da bolsa brasileira, tanto no curto prazo quanto em horizontes mais longos.