Ease of doing business ranking e o fluxo de capital estrangeiro: será que há uma relação entre eles?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Del Busso, Carlos Eduardo Gonçalves
Orientador(a): Pereira, Luciene Torres de Mello
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
GMM
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/10438/32896
Resumo: Baseado principalmente no estudo do working paper 5787 do Banco Mundial, publicado em setembro de 2011, este trabalho busca verificar se há uma relação entre a melhora da colocação dos países no ranking de Facilidade de Fazer Negócios (Ease of Doing Business Ranking) publicado anualmente pelo Banco Mundial e o aumento do fluxo de entrada de investimentos externos diretos (Foregin Direct Investments) nos mesmos. Nesse trabalho também será feita essa mesma análise segregando os países nos diferentes grupos de renda de acordo com a classificação do Banco Mundial: países de baixa, média-baixa, média-alta e alta renda. O Banco Mundial publica o Doing Business Report desde 2004, mas passou a ranquear os países nesse relatório desde 2006. Nesse trabalho serão utilizados dados de 2006 até o ano de 2014. Para tal, será feito um estudo utilizando um modelo econométrico de painel dinâmico estimado pelo Método dos Momentos Generalizado-Sistema (System GMM). Metodologia esta desenvolvida por Arellano e Bover (1995) e Blundell e Bond (1998) baseada no estimador de Arellano–Bond (Arellano and Bond 1991). Esse artigo mostra que, na média dos países, há uma relação significativa entre a melhora da posição no ranking de um país e o fluxo de entrada de investimentos externos diretos o que corrobora com o resultado do working paper de 2011 do Banco Mundial.