Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Gomes, Camilla |
Orientador(a): |
Fonseca, Vivian Luiz |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/35961
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Resumo: |
Esta tese visa a compreender a relação totêmica entre o patrimônio cultural e as memórias sociais, a partir da hipótese de que o processo de patrimonialização é, em si, um processo de construção narrativa dessa memória, à medida em que seleciona, elege e protege determinados bens culturais representantes de memórias sociais. Com isto, a tese abre olhar sobre as memórias subalternas, particularmente sobre as memórias indígenas e sua representatividade no campo do patrimônio cultural. A tese investiga como o processo de patrimonialização se dá ao longo de oito décadas de atuação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) a partir de uma análise quantitativa e espaço-temporal dos dados sobre os bens tombados. Desenvolve, ainda, uma leitura atenta às rupturas e descontinuidades da ação política e ideológica institucional, sugerindo, por fim, uma visão holística e reflexão crítica para a compreensão contemporânea do patrimônio cultural brasileiro. Como estudo de caso, esta pesquisa se debruça ainda sobre o bem cultural “lugares indígenas Sagrados do Alto Xingu, denominados Sagihengu e Kamukuwaká”, como exemplar quase inédito de bem cultural de natureza material que se relaciona com a memória social dos povos originários, em discussão ao que essa singularidade representa para o conjunto mosaico de bens culturais tombados pelo IPHAN. |