Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Guyt, Eric Werner |
Orientador(a): |
Camacho, Fernando Tavares |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/33093
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Resumo: |
Investir em infraestrutura é fundamental para produzir desenvolvimento econômico e melhorar o bem-estar da sociedade. Não obstante, quando analisamos o futuro do setor de infraestrutura, fica ainda mais indissolúvel a dependência entre investimento e iniciativa privada. No Brasil, passados mais de 30 anos do início do programa de concessões, o governo continua utilizando o mesmo critério de escolha, quesito preço, mesmo que muitas das razões e preocupações iniciais hoje já se encontrem superadas. Plausível supor que, com o passar do tempo e com o acúmulo de experiência, o governo brasileiro se sentisse mais confiante para começar a buscar formas mais modernas de contratação. Como será demonstrado neste estudo, em diversas economias, algumas não tão distintas da economia brasileira, o critério de escolha do parceiro privado tem privilegiado, além da questão econômica do preço, fatores normalmente relacionados com a qualidade ou a competência técnica da solução preconizada pelo agente. Outro ponto, que se buscará demonstrar, é que o mundo de forma geral caminha há algum tempo para relações mais modernas em formatos mais colaborativos de interação entre as partes, e, neste cenário, novos modelos como o diálogo colaborativo, já são amplamente difundidos e utilizados em projetos, principalmente os complexos. Através de 11 (onze) casos estudados, sendo 2 (duas) concessões no Brasil e 9 (nove) parcerias público-privadas em países como África do Sul, Austrália, Bulgária, Chile, Colômbia, Índia e Inglaterra, foi possível chegar a algumas reflexões importantes acerca da forma como os governos se posicionaram em relação à qualificação técnica exigida do parceiro privado em seus projetos de infraestrutura nos segmentos rodoviários, aeroportuários e metroviário. Este trabalho, portanto, buscará demonstrar um pouco o histórico desta evolução e principalmente apresentar algumas alternativas e flexibilizações que estão sendo praticadas e que podem trazer maior qualidade e eficiência ao setor de concessões de infraestrutura e com isso buscar aumentar o bem-estar (excedente do consumidor) e competitividade para os produtos nacionais. |