Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Souza, Cristiano Salomão de |
Orientador(a): |
Sampaio, Joelson Oliveira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/35163
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Resumo: |
Existe uma grande gama de ensaios direcionados a explicar a evolução do crédito rural, à criação do Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR) e os seus reflexos no PIB doméstico. Este trabalho visou demonstrar um pouco da evolução dos meios de financiamento ao setor agropecuário, quais foram as evoluções de regulamentação de políticas públicas e os incentivos à produção. Ao longo do período pesquisado, as políticas públicas voltadas para o agronegócio no Brasil fizeram com que o país ganhasse protagonismo internacional principalmente na produção e exportação de grãos. O país apresenta grande aptidão agrícola, devido as condições favoráveis à agricultura em larga escala, em razão da sua relevante área agricultável, uma vez que, segundo a CONAB (2024) apenas para a produção de grãos o país conta mais de 78 milhões de hectares1 . Além da atual área o país tem potencial de crescimento da área agrícola avançando sobre as áreas hoje utilizadas para a pecuária extensiva. Já em 2017, o USDA estimava que o Brasil seria responsável por produzir mais de 40% do alimento global em 2026. As políticas públicas direcionadas para o desenvolvimento agrícola, as fases macroeconômicas e os seus reflexos na oferta de crédito rural serão objetos deste estudo. Embora as primeiras ações que podem ser enquadradas como crédito rural remontem à década de 30, apenas em 1965, que ocorreu a criação do Sistema Nacional de Crédito Rural, que conjuntamente com o investimento em tecnologia que viabilizou a produção de grãos no cerrado brasileiro, estabilização da economia já em 1994 criaram oportunidades e instrumentos de financiamento rural pelo setor privado. Vimos que após a estabilização da economia, o crédito rural mostrouse importante para o desenvolvimento do agronegócio e contribui para a elevação do PIB doméstico. O crédito auxiliou o segmento agrícola a fomentar o custeio das lavouras, investimento em maquinário, industrialização entre outras ações. A maior participação do crédito para os agricultores pessoas físicas demonstra que apresenta um maior peso na evolução do PIB, e por isso podemos acreditar que políticas públicas voltadas ao setor agrícola podem e devem continuar a suportar o crescimento regional e da produção de todo o país. |