Economia da identidade e o comportamento da mulher no mercado de trabalho: a influência de líderes do gênero feminino no ambiente profissional

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Lins, Rômulo Eduardo Ambar
Orientador(a): Castro, Rudi Rocha de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/10438/29000
Resumo: Nos últimos anos, o papel da mulher dentro do contexto econômico e familiar vem passando por diversas mudanças que ocorreram graças às várias conquistas alcançadas pelo gênero, porém, mesmo que muitos avanços tenham sido estabelecidos, as mulheres ainda são discriminadas no ambiente de trabalho, o que leva a um subaproveitamento de suas capacidades profissionais. O objetivo do presente trabalho é verificar como as normas sociais relacionadas ao gênero estabelecidas historicamente afetam a tomada de decisão das mulheres no mercado de trabalho, e como a presença de lideranças políticas femininas podem alterar estas normas. Baseado no conceito de Economia da Identidade, sabe-se que a distribuição da renda relativa da esposa (quando se olha para casais com rendas positivas e de 18 a 65 anos) apresenta uma queda brusca à direita de 1⁄2, que é quando a mulher passa a ganhar mais que seu marido, o que pode indicar uma aversão por parte do casal a esta situação. Por meio de métodos econométricos, e dados municipais do Censo de 2010, foi elaborado um modelo de avaliação de como a identidade de gênero afeta a oferta de trabalho informal da mulher a partir do momento que ela passa a ganhar mais que seu companheiro. A partir desta metodologia e com os dados disponíveis na plataforma CepespData, se verificou utilizando um modelo de regressão descontínua se a possível influência de uma prefeita do gênero feminino poderia de fato alterar este processo de tomada de decisão e alterar o comportamento culturalmente enraizado nos domicílios brasileiros. Com as estimações realizadas não foi possível encontrar um resultado estatisticamente significante que justificaria uma mudança de comportamento das mulheres quando a prefeita incumbente também é do gênero feminino.