Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Sesma, Ludmila Antonia Gonçalo |
Orientador(a): |
Nunes, Clemens V. de Azevedo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/32942
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Resumo: |
O objetivo deste trabalho é fazer um estudo de allocation para otimização de carteiras previdenciárias baseado no modelo de Sharpe e Tint (1990), que considera o peso dos passivos na otimização do portfólio com a aplicação de um termo de penalização de acordo com a correlação entre os ativos e passivos, pela análise de excedentes, considerando a tolerância ao risco do investidor. Através da maximização da função utilidade, foram geradas carteiras ótimas que objetivam superar determinados bechmarks: um de renda fixa e um atrelado ao índice de preços. Como insumo para os cálculos, foram utilizados dados das curvas de juros reais, índices de mercado de títulos públicos indexados à SELIC (IMA-S), prefixados (IRF-M) e indexados à inflação (IMA-B), índice de ações Ibovespa, e a variação da taxa de câmbio entre dólares americanos contra o real. As carteiras ótimas foram rebalanceadas ao longo do tempo, e foi verificado se o comportamento observado estava de acordo com o esperado. Foram aplicadas três métricas de risco (EWMA – Exponentially Weighted Moving Average, Expected Shortfall e Drawdown), amplamente utilizadas em estratégias de asset allocation. Por fim, o desempenho das carteiras ótimas foi avaliado em relação ao efeito do perfil do investidor, em relação ao efeito do peso dos passivos e sob a ótica dos riscos. Os resultados mostraram que a grande maioria dos portfólios ótimos resultantes foram compostos por NTN-B, e superaram os benchmarks nos cenários testados. A tolerância ao risco do investidor foi mais relevante que o efeito do peso do passivo na composição das carteiras ótimas, e as métricas de risco foram semelhantes nos benchmarks analisados. Por fim, os resultados confirmaram a forte relação do comportamento das taxas de juros com os resultados das carteiras ótimas. |