Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Gabriel, Camila Roseane Kolososki |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Centro Universitário da FEI, São Bernardo do Campo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.fei.edu.br/handle/FEI/545
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Resumo: |
O fenômeno da globalização, a evolução tecnológica e o aumento da competitividade ocorridos nas últimas décadas obrigaram as empresas a se reestruturarem e a desenvolverem novas configurações que reduzissem custo e gerassem velocidade e flexibilidade como forma de manter seu posicionamento competitivo. Uma delas foi a terceirização produtiva, que se apresentou como estratégia compatível à nova necessidade da indústria, uma vez que possibilita rápida reação das empresas às variações do mercado e também permite que cada uma se mantenha focada em seu core business. Este novo modelo de produção vai ao encontro da Visão Baseada em Recursos (RBV), que sugere que a vantagem competitiva sustentável das empresas seja atingida por meio da valorização e da exploração de seus recursos e competências. Tendo em vista tal contexto, julga-se uma oportunidade sua aplicação no caso da indústria brasileira do vestuário que, por sua vez, é adepta ao modelo de produção terceirizada e caracterizada como uma indústria familiar, imatura e pouco provida de tecnologia e de conhecimento em processos. Assim, o objetivo do trabalho consiste em analisar como ocorre a interação entre clientes e fornecedores do setor brasileiro do vestuário, de forma a verificar como relacionamentos mantidos podem contribuir para o desenvolvimento das capacidades de suas confecções. Para isso, um estudo de casos múltiplos foi realizado com oito empresas, entre clientes e fornecedores, visando obter e cruzar informações de ambas as partes. Observou-se que a prática de relacionamentos colaborativos e de longo prazo é benéfica para as empresas e que clientes possuem grande influência no desenvolvimento das confecções com quem trabalham, embora muito ainda possa ser feito para elevar o nível de conhecimento e de competitividade do setor. |