Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Podboi-Adachi, P. |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Centro Universitário FEI, São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.fei.edu.br/handle/FEI/359
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Resumo: |
O conceito de luxo pode variar de acordo com a época, o país e a classe social, pois o luxo não está necessariamente no bem em si, mas no valor que o indivíduo imprime a esse bem. Entretanto, o consumo de produtos de luxo não é determinado somente pelo poder aquisitivo, mas também pelo estilo de vida e pela classe social de cada pessoa. Uma perspectiva interessante para o consumo de bens de luxo foi dada pelo sociólogo francês Pierre Bourdieu, que analisou as relações entre classe social e práticas de consumo, defendendo a tese de que o gosto é originado não somente do livre arbítrio, mas principalmente pelo estilo de vida. Paralelamente Block et al (1993) verificaram que muitos consumidores de alto poder aquisitivo também se mostram propensos ao consumo de produtos de luxo falsificados, o que nos leva a pensar sobre quais seriam os fatores que influenciam esta decisão. O objetivo dessa dissertação é compreender como as consumidoras da tradicional elite paulistana aquelas cujas famílias possuem dinheiro há pelo menos duas gerações se relacionam e consomem marcas de luxo e marcas de luxo falsificadas. A pesquisa de campo é qualitativa com uma perspectiva construtivista e procura compreender como o entrevistado constrói a sua realidade. O método de coleta foi o de observação e entrevistas em profundidade, que gerou o material utilizado na análise de discurso. Dentre os achados deste trabalho, notou-se que a ancestralidade no estrato de elite assegura o conhecimento de produtos de qualidade e uma menor necessidade de usar a marca de luxo como distinção. As marcas são conhecidas e reconhecidas, contudo, não são enaltecidas por esses consumidores, fazendo parte do seu hábito de consumo. Já o consumo de marcas falsificadas é visto como uma experiência pitoresca, uma extravagância que não faz parte do repertório cotidiano. |