Estabilidade do coeficiente Beta e grau de governança corporativa. Um estudo com base em empresas brasileiras listadas na BM&FBOVESPA no período de setembro de 2005 a setembro de 2013
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
FECAP - Faculdade Escola de Comércio Álvares Penteado
Administração estratégica BR FECAP Mestrado em Administração de Empresas |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.fecap.br:8080/handle/tede/390 |
Resumo: | O objetivo desta dissertação é tentar estabelecer uma relação diretamente proporcional entre a estabilidade do risco sistemático de uma carteiras de ações, medido por seu coeficiente beta (), e o nível de governança corporativa das empresas que compõem estas carteiras, ou seja, quanto mais alto for o grau de governança corporativa das empresas, mais estável será seu coeficiente beta (). Desde o início da Moderna Teoria de Finanças com Markowitz (1952), o tema risco tem sido amplamente estudado. Sharpe (1964), Lintner (1965) e Mossin (1966), desenvolveram o modelo de precificação de ativos mais utilizado até os dias de hoje, o CAPM. Conceitos relacionados à governança corporativa também tem evoluído, e a percepção por parte dos investidores, acionistas e administradores de empresas, de que uma maior transparência e clareza nas relações entre as partes envolvidas no processo de tomada de decisões beneficia a todos, refletindo um menor custo de capital para estas empresas. Para avaliarmos o risco, além da magnitude do coeficiente beta (), que mede um maior ou menor risco sistemático, sua estabilidade também é importante pois está relacionada à sua previsibilidade.Para a realização deste estudo, as ações negociadas na BM&FBOVESPA, entre Setembro de 2005 e Setembro de 2013, foram divididas em quatro carteiras agrupadas de acordo com seu grau de governança corporativa, conforme critérios adotados pela própria BM&FBOVESPA. Os dados de retorno semanal das ações, e consequentemente, das carteiras,foram divididos em oito séries temporais anuais, de setembro a setembro do ano seguinte. Foram estimadas regressões utilizando-se o método MQO e a aplicação de variáveis dummy multiplicativas, para avaliar a significância da variação do coeficiente beta () das carteiras ao longo do tempo. Pelos resultados das regressões não foi possível estabelecer uma relação entre a estabilidade do coeficiente beta () e os graus de governança corporativa das empresas, mas abre possibilidade para a continuidade de estudos que venham a tratar deste tema. |