Como os gestores de empresas brasileiras não listadas tomam suas decisões de estrutura e custo de capital
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado
Centro Universitário Álvares Penteado |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.fecap.br:8080/handle/123456789/840 |
Resumo: | Apesar das teorias sobre estrutura e custo de capital existirem desde a década de 1950, não há um consenso teórico sobre qual a política de estrutura de capital ideal nem quanto a aplicação na prática pelos gestores. A maioria dos estudos sobre a forma como os gestores decidem financiar e as premissas que adotam para estimar o custo de capital se concentra em empresas listadas. Este estudo tem, portanto, o objetivo identificar como os gestores de empresas brasileiras não listadas tomam suas decisões de estrutura e custo de capital, como tomam decisões sobre análise de projetos de investimentos e quais são suas políticas de dividendos. A pesquisa é realizada, por meio de survey, com 44 empresas brasileiras não listadas e entre os resultados apresentados, nota-se que, (1) as principais diferenças entre as empresas brasileiras não listadas e as empresas listadas são: (a) um percentual menor de empresas não listadas conhecem seu custo de capital, (b) empresas não listadas revisam seu custo de capital com maior frequência, (c) um menor percentual de empresas não listadas usa o WACC para as suas análises, (d) a maioria das empresas não listadas não efetua ajustes para considerar taxas distintas para análise de projetos, (e) a maioria das empresas não listadas usa, como premissa para a taxa livre de risco, a taxa Selic em oposição a maioria das empresas listadas que usa o título do governo americano e (f) as empresas brasileiras não listadas distribuem toda a sobra de caixa após os investimentos necessários para a continuidade e expansão da operação; e (2) a existência potencial de dois erros conceituais: (a) utilização de taxa livre de risco a partir de parâmetros brasileiros com adição do prêmio pelo país, o que deveria ser usado apenas no caso de a taxa livre de risco ser um parâmetro internacional e (b) utilização de ajuste pelo diferencial de inflação, apesar de usado a taxa livre de risco a partir de parâmetros brasileiros |