O uso da razão e da intuição na tomada de decisão estratégica e a percepção de incerteza no ambiente de negócios

• Ano de defesa: 2005
• Autor(a) principal: Guimarães, Ana Paula
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: FECAP - Faculdade Escola de Comércio Álvares Penteado; Administração estratégica; BR; FECAP; Mestrado em Administração de Empresas
• Palavras-chave em Português: Reason; Decision making; Strategic planning; Intuition; Processo decisório - Intuição; Processo decisório - Razão; Planejamento estratégico; ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS
• Link de acesso: http://tede.fecap.br:8080/handle/tede/329

O presente estudo avalia a utilização da razão e da intuição no processo decisório em estratégia, dada certa percepção de incerteza no ambiente de negócios. Baseia-se em uma pesquisa descritiva, com dados primários, de relação temporal transversal e delineamento correlacional. O método utilizado foi o de survey , através da construção de dois instrumentos de pesquisa inéditos, em uma amostra de 201 participantes, composta de profissionais que pertencem a níveis hierárquicos que tomam decisões estratégicas nas organizações e cujas empresas em que trabalham possuem sede ou escritórios na cidade de São Paulo, Brasil. Os questionários foram preparados para coletar dados demográficos do respondente, sua percepção de incerteza no ambiente de negócios, a presença de sensação de estresse ao tomar decisões estratégicas e seu estilo de tomada de decisão. Os resultados possibilitam identificar diferentes tipos de percepção de incerteza, seis estilos decisórios diferentes, além de associações entre: (1) variáveis demográficas tais como idade, tempo de experiência profissional e nível hierárquico com o estilo decisório adotado; (2) a sensação de estresse com a percepção de incerteza de Estado e de Resposta e (3) a sensação de estresse com a hipótese de trabalho denominada ajustamento. A elaboração desta pesquisa contribui para a melhor compreensão da influência da percepção de incerteza quanto ao ambiente de negócios, no processo decisório em estratégia, e para detectar possíveis fontes de estresse para os tomadores de decisão. Também confirma a importância da idade e da experiência profissional na adoção do estilo intuitivo e reafirma a posição de autores que consideram ser uma visão estereotipada a afirmação que: o sexo feminino é naturalmente intuitivo. Em continuidade a esta linha de pesquisa, trabalhos futuros poderão possibilitar novos passos na busca da eficácia organizacional através da melhor adequação do perfil dos profissionais ao nível de incerteza no ambiente de negócios vivenciado pelas organizações.