Implementação do Acordo de Basileia III por instituições financeiras brasileiras: análise da relação entre nível de divulgação e classificação de crédito

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: NASCIMENTO, Vitória Caldas do
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado
Centro Universitário Álvares Penteado
Brasil
FECAP
PPG1
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.fecap.br:8080/handle/123456789/1098
Resumo: Esta pesquisa verifica o nível percentual de divulgação de informações relativas a risco de crédito de 60 instituições brasileiras enquadradas nos segmentos prudenciais S1, S2 e S3 pelo Banco Central do Brasil entre os anos de 2013 e 2021. Foi observado o cumprimento dos requerimentos de disclosure estabelecidos no Pilar 3 do Acordo de Basileia III ao longo do período de implementação no Brasil. O período compreende os anos de 2013 a 2021, com observação bienal das variáveis, no qual se analisou a relação entre os percentuais de divulgação observados a cada período e as classificações de crédito das instituições por agências externas de rating. A técnica de pesquisa utilizada foi documental, com levantamento da regulação prudencial vigente e abordagem quantitativa dos dados presentes nos Relatórios de Pilar 3 publicados pelas instituições e de seus respectivos ratings de crédito. Por meio do método de regressão linear múltipla com dados em painel, verificou-se correlação positiva entre a variável dependente nível de divulgação e as variáveis independentes classificação de crédito e controle público da instituição, isto é, instituições com melhores ratings tendem a divulgar mais amplamente seus dados relativos a Basileia III. Ademais, os resultados apontaram que, em geral, houve manutenção do nível de divulgação, com discreto aumento ao longo do período, além de disclosure voluntário de informações de risco de crédito pelos bancos de desenvolvimento. Por fim, verificou-se que existe espaço para novos estudos que contemplem outras categorias de risco, assim como estudos que façam a análise do conteúdo dos relatórios trazidos a público pelas instituições financeiras analisadas, com o intuito de verificar a qualidade informacional e o nível de detalhamento dos textos publicados.