A estrutura a termo da taxa de juros e seu impacto no teste de adequação de passivo
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
FECAP - Faculdade Escola de Comércio Álvares Penteado
Controladoria e Contabilidade BR FECAP Mestrado em Ciências Contábeis |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.fecap.br:8080/handle/tede/515 |
Resumo: | Com a publicação do IFRS 4, ficou estabelecido que as Companhias Seguradoras devem submeter suas Provisões Técnicas ao Teste de Adequação de Passivo  TAP. A regulamentação brasileira para este teste exige que a Estimativa Corrente seja descontada por uma Estrutura a Termo da Taxa de Juros ETTJ. Como a literatura especializada oferece diversas metodologias para sua construção, será necessário optar por uma delas e, dessa forma, condicionar o resultado do TAP à sua aplicação. Este trabalho tem como objetivo geral discutir e aplicar a técnica de interpolação por Spline Cúbico, o modelo paramétrico de Svensson e o modelo de equilíbrio unifatorial de Vasicek na construção da ETTJ que será utilizada para descontar a Estimativa Corrente das obrigações decorrentes dos contratos de seguros com cobertura por sobrevivência. Como objetivo específico, deseja-se conhecer e analisar a magnitude das diferenças encontradas nos resultados do TAP decorrente da utilização de diferentes modelos de ETTJ. As taxas negociadas nos pregões da BM&FBOVESPA serão utilizadas para estimação dos parâmetros que caracterizam cada um dos modelos apresentados. Por fim, fluxos de caixa hipotéticos e observados (caso prático de uma Seguradora) serão utilizados para performar os testes de robustez. Os resultados indicam que: 1) O resultado do Teste de Adequação de Passivo é sensível à escolha do modelo utilizado na construção da ETTJ; 2) Esta sensibilidade aumenta com a longevidade do fluxo de caixa, na medida em que a Estimativa Corrente é sensível ao prazo médio dos pagamentos inerentes ao fluxo; 3) O TAP é um valor incerto no tempo, dado que a ETTJ depende dos fatores macroeconômicos vigentes na data de sua construção; 4) A adoção de uma taxa a termo de longuíssimo prazo (UFR) para o mercado segurador brasileiro deveria ser avaliada pelo regulador |