Valor de mercado e disclosure voluntário: estudo empírico em companhias listadas na BM&FBOVESPA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Sousa, Claudinéia Boaventura de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: FECAP - Faculdade Escola de Comércio Álvares Penteado
Controladoria e Contabilidade
BR
FECAP
Mestrado em Ciências Contábeis
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.fecap.br:8080/handle/tede/516
Resumo: Este estudo analisou a relação existente entre o valor de mercado (mensurado pelo Q de Tobin) e a divulgação voluntária de informações econômicas, sociais e ambientais, em relatórios de sustentabilidade das companhias listadas na BM&FBovespa. Foram analisados, as Demonstrações Financeiras Padronizadas (DFPs), os Relatórios Anuais (RA) e os Relatórios de Sustentabilidade Empresarial (RSE), no período de 2007 a 2011. Os resultados apontam a existência de relação significante e positiva entre a divulgação voluntária econômica e o valor de mercado das empresas; o mesmo não se dá em relação à divulgação voluntária ambiental que possui relação significante, porém negativa em relação ao Q de Tobin, demonstrando um trade-off entre a visão do investidor e do gestor, pois tal divulgação é estrategicamente relevante do ponto de vista da gestão dos negócios. Não há evidência de relação significante entre a divulgação social voluntária e valor de mercado das companhias. O estudo poderá contribuir para incentivar as companhias a divulgar informação voluntária de natureza econômica, social e ambiental tanto quantitativa como qualitativa, como medida estratégica, porém alinhada à sua missão e valores como forma de se comunicar com seus stakeholders e através desse canal obter vantagens quanto à eficiência na gestão e nas expectativas de continuidade dos negócios, atendendo ao enforcement de órgãos reguladores, da sociedade e de demais agentes que interferem nos negócios e possuem direitos legítimos. Tal incentivo representa medidas contingenciais e compensatórias capazes de reduzir riscos e transmitir responsabilidade corporativa e acompanham uma tendência global, a qual entende os fatores que envolvem ações de caráter ambiental e social como extensões da função social das empresas