Estudo sobre a teoria da dominância tecnológica no uso da inteligência artificial aplicada à gestão tributária no Brasil
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado
Centro Universitário Álvares Penteado Brasil FECAP PPG1 |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.fecap.br:8080/handle/123456789/849 |
Resumo: | O presente estudo busca investigar a dominância tecnológica no uso da inteligência artificial nas rotinas da área tributária sob a luz da teoria da dominância tecnológica (TTD) desenvolvida por Arnold e Sutton (1998), para as áreas contábil e tributária, analisando o nível de confiança (dominância) dos profissionais nos sistemas com tecnologias. O estudo é composto por quatro partes; a primeira retrata o objetivo, bem como aborda a justificativa do estudo, uma vez que embora a IA já exista à algum tempo, no cenário tributário atual ainda pode ser vista como algo novo, até porque as rotinas ainda são desempenhadas por habilidades técnicas e manuais, diferentemente do fisco que está se modernizando e exigindo uma entrega célere dos dados, criando aqui, com essa desigualdade entre contribuinte e fisco, uma oportunidade de estudo. A segunda parte trata da revisão teórica, onde focamos, além da própria TTD e IA, na especialidade, familiaridade e experiência do profissional tributário com tecnologias. A terceira parte contempla a descrição da metodologia, discorrendo sobre a inferência causal, uma vez que este estudo conclui sobre uma conexão causal com base nas condições da ocorrência de um efeito, bem como aborda a metodologia do quase experimento, já que para aplicação da survey, utilizamos deste método, onde 144 profissionais respondentes foram apartados em dois grupos (controle e tratamento). A quarta parte se refere às análises dos resultados, que foram divididas em descritiva e estatística, confirmando a H2 desta pesquisa e, embora as hipóteses 1 e 3 não foram confirmadas estatisticamente, com base na survey e nas análises descritivas temos visibilidade do quanto os profissionais tributários brasileiros já entendem a tecnologia como ajuda e a valorizam, isto, claro, não deixando de serem críticos com os resultados, pois são profissionais extremamente técnicos com capacidade para avaliar, criticar e confiar de forma equilibrada. Esta valorização, consequentemente, também traz uma reflexão em relação à academia, no que se refere às ementas dos cursos de ciências contábeis. |