Os efeitos da (in)formalização do planejamento estratégico sob a ótica da teoria da contingência: a opinião dos gestores sobre os efeitos da (in)formalização do planejamento estratégico nas empresas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: SOARES, Marco Antônio Dias
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: FECAP
Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado
Brasil
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.fecap.br:8080/handle/jspui/778
Resumo: O Planejamento Estratégico faz parte do dia a dia das organizações. Ações simples como o estabelecimento de princípios através das declarações de Missão, Valores e Visão de futuro já demonstram que as empresas têm objetivos e metas estabelecidos em relação ao que fazem e onde pretendem chegar. As empresas se organizam através do Planejamento Estratégico, que pode ser deliberado, prescritivo, formal ou por meio de estratégias emergentes e informais que surgem derivadas das ações dos agentes. Por sua vez, esses mesmos agentes cuidam das estruturas das organizações, que podem ser de características mecânicas e processuais (burocráticas) ou orgânicas e mais flexíveis. As empresas pertencem a ambientes competitivos que podem ser estáveis, moderados ou hostis, carregados de incertezas. Esta pesquisa teve como objetivo conhecer a opinião dos executivos (agentes) – CEO, CFO, controllers e correlatos – sobre os efeitos da (in)formalização no Planejamento Estratégico frente aos fatores contingenciais que afetam as empresas e suas estruturas. Foram alcançados 108 respondentes entre profissionais de empresas de porte pequeno, médio ou grande; estrutura orgânica ou mecânica; e modelos societários distintos. Porém, os resultados demonstraram certo equilíbrio na distribuição de cada categoria, sem hegemonia predominante de nenhuma. Foi realizada análise estatística cujos resultados confirmaram a hipótese relacionada à variável Estrutura e à existência de planejamento formal. Por sua vez, as hipóteses referentes às variáveis Estratégia Prospectora e Porte da Empresa foram rejeitadas face ao planejamento estratégico formal. Os resultados da análise descritiva, como utilização de artefatos de gestão, reconhecimento da coexistência de estratégias deliberadas e emergentes e estrutura mecânica e orgânica, evidenciam que as empresas da amostra são aderentes aos processos formais de Planejamento Estratégico e que estão atentas às oportunidades emergentes e aos estímulos do ambiente competitivo.