Efeitos da Regulação Econômico-Financeira nas Estratégias de Financiamento das Operadoras de Plano De Saúde: cooperativas médicas versus medicinas de grupo
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
FECAP - Faculdade Escola de Comércio Álvares Penteado
Controladoria e Contabilidade BR FECAP Mestrado em Ciências Contábeis |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.fecap.br:8080/handle/tede/526 |
Resumo: | A rede pública de saúde no Brasil é precária e não atende de forma plena às necessidades da população. Consequentemente, o mercado privado de assistência à saúde tem crescido nos últimos anos e com isso a função do Estado vem se alterando, passando de executor para regulador deste setor de atividade. Um alvo da regulação é a questão econômico-financeira. Nesse sentido, este trabalho tem como objetivo identificar o comportamento das estratégias de financiamento adotadas pelas cooperativas médicas e medicinas de grupo frente aos marcos regulatórios do setor de saúde suplementar no Brasil. Os resultados da pesquisa indicam que com a obrigatoriedade dos Ativos Garantidores - AG, 1º momento regulatório, os índices de Endividamento, tanto geral quanto de longo prazo tiveram um aumento significativo, o que indica a utilização de Capital de Terceiros ao invés do Capital Próprio. Observou-se que apenas as Cooperativas Médicas apresentaram um aumento no Endividamento Geral. Isso indicou que as Cooperativas Médicas, diferentemente, das Medicinas de Grupo, se capitalizaram com recursos de terceiros ao invés do Capital Próprio. Notou-se que ambas as modalidades adotaram a estratégia de aumentar a dívida de longo prazo e reduzir as de curto prazo (composição do endividamento). Com a instituição do Fundo Garantidor da Saúde - FGS, 2º momento regulatório, os índices de Liquidez Geral e Corrente diminuíram, indicando que a proposta do programa FGS, de reduzir as garantias financeiras e melhorar o capital de giro, não ocorreu. Observou-se que para as Cooperativas Médicas o endividamento geral diminuiu e em contrapartida para as Medicinas de Grupo aumentou. Contudo, conclui-se que houve um equilíbrio entre os índices de Endividamento e Liquidez ao longo do período e que para as operadoras se manterem no mercado terão que atender as regras, adaptando-se e melhorando a qualidade da sua gestão |