As bases da hegemonia americana no século XXI
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Escola Superior de Guerra
Programa de Pós-Graduação em Segurança Internacional e Defesa (PPGSID) |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.esg.br/handle/123456789/1590 |
Resumo: | Esta dissertação analisa a ascensão dos Estados Unidos como potência hegemônica mundial a partir do fim da Segunda Guerra Mundial, fortalecida durante a Guerra Fria, e que, nas duas primeiras décadas deste século, dá sinais de declínio. Busca-se identificar em que medida a crise de 2008 e de 2019 impactaram as estruturas hegemônicas do poder americano. Como objetivo específicos estão analisar as características do sistema nacional e poder do estado, identificar as estruturas da hegemonia americana dentro do processo de Globalização liberal, analisar as tendências da ordem mundial pós 2008. Para isso, será utilizado o método dedutivoqualitativo, a partir da análise e racionalização da bibliografia. Este estudo aborda os aspectos da supremacia econômica, política e militar, de acordo com diferentes correntes das Relações Internacionais. Com base nas teorias geopolíticas clássicas de Spykman e Mackinder, que atribuem ao controle da Eurásia estratégia fundamental para o domínio da “Ilha Mundo”, são pautadas as Estratégias Nacionais de Defesa Americanas no período de 1945 a 2021. A supremacia americana foi intensificada a tal ponto depois do fim da União Soviética que o modelo de globalização neoliberal norte-americano foi considerado por Fukuyama o fim da história. Apesar do consenso ocidental sobre a universalidade do modelo americano, a virada para o século XXI colocou à prova esse entendimento. O atentado terrorista de 2001 teve como consequência ações militares através da utilização do poder forte, com objetivo de coibir ameaças à segurança nacional norte-americana, fato interpretado por Huntington como Choques de Civilizações. A crise econômica de 2008 expôs a desregulamentação do sistema financeiro, levou à falência grandes empresas e ameaçou a classe média do país. E assim se acumulava o desgaste dos Estados Unidos com outras potências regionais e mundiais. Nem mesmo o exercício do poder brando foi capaz de reconstruir a unidade em torno do seu projeto de globalização neoliberal, e o que vimos foi a vitória de um projeto nacionalista com o slogan America First. A Covid-19 consolida a ruptura unipolar e traz consigo um novo paradigma jurídico. Para além das fronteiras do mundo ocidental, a China conquista espaço com seu bem-sucedido modelo de economia, e a Rússia investe pesado para fazer frente em termos de poderio geopolítico. O cenário unipolar já não é mais absoluto e exigirá dos EUA adaptações para enfrentar os desafios a sua estrutura de poder e permitir a convivência com a multipolaridade que parece inevitável. |