Políticas públicas de apoio a startups

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Mao, Camila Shan Shan
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.enap.gov.br/handle/1/5617
Resumo: As startups são empresas que trazem os resultados de ideias para o mercado e, ao longo da última década, estão atraindo atenção crescente da mídia, dos analistas de mercado, dos especialistas em inovação e, principalmente, dos formuladores de políticas públicas. No entanto, apesar da popularidade, muito pouco ainda se sabe sobre o impacto das políticas de apoio a startups, que ainda carecem de um debate qualificado sobre as melhores práticas, sobre o sucesso dos instrumentos ou mesmo sobre o desperdício de recursos públicos. Os problemas são complexos e não há um manual de instruções que explique quais intervenções terão os efeitos desejados. No entanto, há de se considerar que uma potencial fonte de evidências é aprender com a experiência de outros países. Assim, para tentar melhor entender o quê funciona, como funciona e por quê funciona, o trabalho pretende analisar evidências disponíveis em estudos de caso já realizados sobre o desempenho de três tipos de instrumentos das políticas públicas de apoio a startups: apoio financeiro, capacitação e infraestrutura. Metodologicamente, o trabalho adota uma abordagem qualitativa, pois foi adotado um processo de coleta de dados sistemático e transparente, seguido por uma análise descritiva das principais evidências das pesquisas selecionadas e, por fim, por um processo aberto e indutivo para analisar os resultados. Nem o Estado e nem o mercado privado devem atuar para corrigir resultados ineficientes (falhas de mercado e falhas de governo). A racionalidade das políticas públicas de apoio a startups deve se basear na construção de parcerias sinérgicas e na criação de um ecossistema simbiótico de inovação e de produção, em que agentes públicos e privados se beneficiam e lucram de ações e interações mútuas. Criar e expandir startups exige um sistema dinâmico de inovação, estratégia única e sincronização entre diferentes iniciativas, pois o sucesso é alcançado não tanto pela eficácia de programas específicos, mas sim pela integração de todo ecossistema de inovação, ciência e tecnologia.