Agricultura familiar e transferência de tecnologias: o caso dos cafeicultores do Projeto de Assentamento Dirigido Pedro Peixoto, Acre.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: GONZAGA, D. S. de O. M.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/861766
Resumo: Essa dissertação analisa o processo de transferência de tecnologias no contexto da agricultura familiar, em assentamento de reforma agrária, no estado do Acre. Nesse aspecto avalia as limitações ligadas a adoção de tecnologias geradas pela pesquisa agropecuária, para o desenvolvimento da cafeicultura no estado. A ênfase referiu-se ao potencial das tecnologias geradas pela pesquisa agropecuária, ao nível de conhecimento das famílias quanto ao papel da instituição de pesquisa, bem como a identificação dos meios disponíveis para acessar informações tecnológicas por parte dos agricultores assentados. O presente trabalho de investigação foi desenvolvido no Projeto de Assentamento Dirigido Pedro Peixoto, mais especificamente no polo de produção familiar de café, parte pertencente ao município de Acrelândia. Elegeuse como unidade de análise 31 unidades familiares de produção, em que o cultivo de café se apresenta relevante como atividade agrícola produtiva. Utilizando metodologias quantitativas e qualitativas, aplicaram-se questionários cujas informações coletadas conformaram um banco de dados no formato SPSS e realizou-se entrevistas com roteiro semi-estruturado entre atores participantes do processo. Os dados da investigação demonstram nitidamente a relevância da cafeicultura para o desenvolvimento das famílias do PAD Peixoto de Acrelândia. Ao mesmo tempo, evidencia o enfraquecimento das ações de pesquisa e desenvolvimento, conjugada a uma fragilidade operacional da assistência técnica no campo. Constata-se a atuação tímida do Estado em promover, efetivamente, uma política agrícola que considere a importância da cultura do café. Ademais, os resultados indicam a necessidade de implementar novos métodos de pesquisa e desenvolvimento, reconhecendo a participação efetiva dos atores sociais em todas as etapas, convergindo para adoção de tecnologias que satisfaçam as peculiaridades da categoria em foco.