Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
SOUSA, A. E. D. |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/880980
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Resumo: |
Os óleos essenciais vegetais são considerados fontes para o desenvolvimento desses novos produtos naturais. A utilização de óleos essenciais de plantas medicinais tem mostrado resultados promissores no controle de patógenos de plantas. Entretanto, sabe-se que grande parte da flora brasileira ainda não foi estudada, sendo a descoberta de novos compostos químicos, a partir de plantas, capazes de controlar o desenvolvimento de fitopatógenos, de grande importância. O presente trabalho objetivou avaliar in vitro e in vivo, o efeito dos óleos essenciais de alecrim-pimenta (Lippia sidoides Cham.), alfavaca-cravo (Ocimum gratissimum L.), Ocimum sp., manjerição (Ocimum micranthum), elixir paregórico (Ocimum selloi), laranja (Citrus sinensis), pimenta de macaco (Piper aducum) e capim-santo (Cymbopogon citratus Stapf.), como forma controle de doenças causadas pelos fungos Fusarium pallidoroseum e Fusarium subglutinans, em frutos de melão e abacaxi. No teste in vitro, os óleos foram adicionados ao meio BDA nas concentrações de O, 500, 1500 e 3000 µL L-1. Avaliou-se o crescimento micelial dos patógenos e germinação de esporos. Nos testes in vivo, os frutos foram inoculados usando suspensão de esporos e discos de micélio. Após 24 horas os frutos de melões foram submersos nas soluções dos tratamentos por dez segundos. Para o abacaxi os tratamentos foram aplicados antes e após a inoculação, como tratamento preventivo e curativo. Os resultados mostram que no teste in vitro os óleos de capim-limão, alecrim-pimenta, alfavacacravo e manjericão apresentaram potencial inibidor sobre o desenvolvimento micelial e germinação de esporos de Fusarium pallidoroseum e F. subglutinans. No teste in vivo todos os óleos essenciais testados causaram queimaduras e depressões nos frutos de melão. Em infrutescências de abacaxi, como tratamento curativo, foi controlado 100% da incidência de F. subglutinans com os óleos de alecrim-pimenta e alfavaca-cravo em todas as concentrações. Como tratamento preventivo, alecrim-pimenta e manjericão, ocorreu controle de 100% a partir da concentração de 1500 µL L-1. |