Tamanho da amostra e custo para monitoramento da infestação do ácaro da leprose em pomares de laranja.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: GASPARINO, C. F.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/978851
Resumo: O monitoramento do ácaro Brevipalpus phoenicis é realizado para se determinar o momento de se reduzir a população do ácaro e, consequentemente, os danos causados pela leprose dos citros. Na prática, se recomenda a inspeção de 1% a 2% das plantas do talhão e 3 a 5 frutos/planta. Como os erros desta amostragem são significativos, eles induzem aplicações desnecessárias ou tardias de acaricida, resultando num controle ineficiente. Assim, este trabalho teve como objetivos: (i) avaliar o erro na estimativa da média para porcentagem de frutos com a presença do ácaro da leprose quando se variam o número de inspetores, a quantidade de frutas nas plantas e o nível de infestação de frutos com ácaro; (ii) determinar as melhores combinações de porcentagem de plantas amostradas por talhão e a quantidade de frutas amostradas por planta; (iii) propor um novo sistema de amostragem viável economicamente e que permita erros aceitáveis na estimativa dos níveis de infestação de frutos. Para isso foram selecionadas duas quadras com diferentes cargas de frutos por planta e cada um dos cinco subtalhões de cada quadra foi inspecionado no mesmo dia por seis diferentes inspetores numa amostragem de 20% das plantas e 10 frutos/planta. Com base na amostra piloto, foram simuladas as estimativas da incidência de frutos infestados em diferentes combinações de % de plantas inspecionadas (1%, 2%, 5%, 10% e 20%) e número de frutos/planta (1, 2,..., 10) e calculados o tempo e o custo de cada combinação de inspeção. Mesmo com uma superamostragem as avaliações realizadas por diferentes inspetores apresentaram variações significativas e o tamanho da amostra aceitável variou de acordo com a quantidade de frutos/m3 de copa das plantas. Em talhões com 10 frutos/m3 de copa o tamanho mínimo da amostra aceitável e com menor custo de inspeção foi de 5% das plantas e 4 frutos/planta, enquanto que em talhões com cerca de 19 frutos/m3 de copa foi de 10% das plantas e 8 frutos/planta. O aumento do custo de inspeção pela adoção deste tamanho de amostra maior pode ser aceitável em função do alto custo de uma aplicação de acaricida.