Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
SANTOS, K. da C. |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1172045
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Resumo: |
Ambientes áridos e semiáridos são caracterizados por altas temperaturas, chuvas irregulares e escassez hídrica. Essas características, aliadas com o presente quadro de alterações climáticas, levam à necessidade do desenvolvimento de novas técnicas, que possibilitem a realização de programas de restauração. Dentre essas tem, por exemplo, o hidrocondicionamento ou hidratação descontínua de sementes, que tem um custo benefício acessível. Sendo assim, o objetivo do presente estudo é avaliar a germinação das sementes de Aspidosperma pyrifolium Mart. Zucc. (Apocynaceae) de diferentes lotes armazenados, investigando se as sementes dessa espécie possuem memória hídrica. Foram selecionados cinco lotes de sementes coletados nos anos 2012, 2013, 2015, 2016 e 2017, os quais estavam armazenados em câmara fria desde a coleta. Inicialmente, foram realizados testes de germinação e de teor de água para analisar a qualidade de cada lote para, posteriormente, realizar a curva de embebição, determinando três pontos correspondentes à ½ da fase I, ¼ da fase II e ¾ da fase II do processo de embebição. Em seguida, as sementes foram submetidas a ciclos de hidratação e secagem, nos três tempos determinados na curva de embebição. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualisado. Em seguida, foi selecionado um lote de sementes correspondente a um ano de coleta e um tempo de hidratação para, assim, serem submetidas aos ciclos de hidratação e desidratação e, posteriormente, aos estresses ambientais (i.e., estresses hídrico, salino e térmico). A avaliação da germinação foi realizada diariamente, nos cinco primeiros dias e depois aos 7, 14 e 21 dias após a semeadura. A germinação diminuiu gradativamente com o tempo de armazenamento das sementes. Os ciclos reduziram a germinação da espécie estudada, quanto maior o tempo de hidratação, maior a influência negativa sobre a germinação da espécie. A espécie estudada não possui tolerância aos estresses hídrico, salino e térmico. Sendo assim, é possível afirmar a ausência de memória hídrica em sementes de A. pyrifolium. |