Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
BERNARDO, E. R. de A. |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/13208
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Resumo: |
O Brasil é o maior produtor de laranja e o maior exportador mundial de suco concentrado. A pinta preta dos citros, causada por Guignardia citricarpa, é uma doença de grande importância econômica, principalmente para o estado de São Paulo. O interesse no controle biológico de fitopatógenos, como alternativa de controle e como forma de reduzir os problemas ocasionados pelo uso intensivo de fungicidas, tem levado ao desenvolvimento de técnicas alternativas para uma agricultura mais sustentável. O trabalho teve por objetivo avaliar o efeito de agentes de controle biológico (Bacillus subtilis e Trichoderma harzianum) e produtos alternativos (biofertilizantes e leite) no controle da pinta preta dos frutos cítricos em cultivos convencional e orgânico. Além disso, foi avaliado o efeito de Bacillus subtilis, Paenibacillus lentimorbus e Streptomyces sp. No controle de G. Citricarpa e Penicillium digitatum em pós-colheita. Os experimentos em campo foram realizados em pomar de laranja Valência e Pêra, localizados nos municípios de Conchal e Santa Eudóxia, SP, respectivamente. Em cultivo convencional de Valência foram avaliados dois biofertilizantes (Microgeo e Bio2), nas safras 2003/2004 e 2004/2005, com quinze repetições pot tratamento, sendo uma planta por repetição. As árvores foram pulverizadas em intervalos de 28 dias, sendo o início em 08/12/03, para a safra 2003/2004 e 08/11/2004, para a safra 2004/2005. Na safra 2003/2004 as concentrações utilizadas do biofertilizante Microgeo foram 0; 10; 20; 30; e 40%. Na safra 2004/2005 foram repetidos os mesmos tratamentos da safra anterior e incluído trtamento com o biofertilizante Bio2 nas concentrações de 0; 2,5; 5; 7,5 e 10%. Para as avaliações foram utilizadas uma escala de notas de 1=0,5% a 6=49% da área do fruto atacada. Os biofertilizantes apresentaram comportamento irregular, não reduzindo a severidade da doença em nenhuma das safras em estudo. Em cultivo orgânico num pomar de laranja Pêra os ensaios foram conduzidos nas safras 2004/2005 e 2005/2006, com os seguintes tratamentos: B. Subtilis (107 e 108 ufc/,L); Milhocina (0,5%) + Melaço (0,5%); T. harzianum ( 106 conídios/mL); leite cru (5%) e Microgeo. O delineamento experimental adotado e as avaliações foram as mesmas utilizadas na área convencional. Nas duas safras o leite e o B. Subtilis reduziram a severidade e apresentaram um número maior de frutos pertencentes às notas 1 e um número menor pertencentes às notas de 3 a 6. T. harzianum não foi eficiente no controle da doença. Os testes em pós-colheita foram realizados com frutos de laranja Pêra orgânica, com inoculação artificial de P. digitatum e natural de G. citricarpa. Todos os tratamentos reduziram a severidade e a incidência da podridão dos frutos causada por P. digitatum, sendo que B. subtilis e P. lentimorbus não diferiram do fungicida thiabendazole (1500microgramas/mL), quando inoculados de forma conjunta e curativa, exibindo potencial para o seu controle em pós-colheita. Para G. citricarpa os agentes de biocontrole não foram eficientes na redução da doença. |