Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
SASAKI, D. L. |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/940633
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Resumo: |
A maior parte do espaço territorial de um município é utilizada para propósitos agrícolas, sejam cultivos, criações ou florestas, e uma quantidade considerável dos problemas ecológicos são decorrentes dessas atividades, as quais, como processo produtivos, estão estreitamente vinculadas às dinâmicas dos ecossistemas e a determinadas relações sociais de produção. Na agricultura, a sustentabilidade é um elemento norteador na busca de uma nova ética na relação homem-natureza. Um grande desafio para agricultores e pesquisadores é saber quando um agroecossistema está saudável, o quanto saudável um sistema está depois da conversão para um manejo agroecológico e, mais ainda, como alcançar um agroecossistema sustentável. Desta forma, pesquisas que analisem a sustentabilidade de propriedades rurais de base ecológica, pela ótica da agroecologia, através de metodologias como o diagnóstico rural participativo (DRP) e indicadores de sustentabilidade, são de extrema importância para a verificação do funcionamento destes sistemas, a sua influência na melhora de recursos ambientais e para a difusão e estímulo de práticas mais ecológicas na produção de alimentos e outros produtos. No presente estudo foram utilizadas seis ferramentas do DRP: Entrevista Semiestruturada, Mapas da propriedade, Diagrama de Venn, Calendário Agrícola com enfoque em gênero, Fluxograma Comercial e Árvore de Problemas, que serviram como subsídio para a obtenção de informações com alto grau de relevância na elaboração de quarenta e quatro indicadores de sustentabilidade de diferentes dimensões (ambiental, sócio-cultural e econômica), que foram agrupados em quatro temas amplos (Qualidade e uso do solo e da água, Uso da terra e conservação, Qualidade de vida e Vulnerabilidade econômica). Através do Gráfico de Radar, pôde-se representar graficamente o estado dos elementos do agroecossistema, promovendo uma avaliação sistêmica e integrada dos indicadores. Houve uma intensa troca de informações e experiências no campo, nas quais os pontos de vista de pesquisadores e agricultores se complementaram e geraram respostas mais adaptadas a esta realidade local. |