Estabilidade de genótipos de amendoim e análise bromatológica da matéria seca com potencial forrageiro.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: GOMES, L. de R.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/278159
Resumo: A obtenção de genótipos com alta produtividade, estabilidade e ampla adaptabilidade é um dos principais objetivos no programa de melhoramento genético. Tal obtenção pode ser dificultada devido à variabilidade dos genótipos e resposta de seu desempenho frente às variações ambientais. Em Pernambuco, poucos estudos têm sido conduzidos com esta cultura que aponte para a definição de cultivares mais indicadas para as diferentes microrregiões do Estado. Para que se possa recomendar uma cultivar, faz-se necessário à condução de ensaios em vários locais e anos, para estimar seu potencial produtivo e adaptabilidade de modo generalizado ao ambiente estudado. O objetivo deste trabalho foi estimar a adaptabilidade e estabilidade em nove genótipos de amendoim de porte ereto conduzidos em três microrregiões do Estado de Pernambuco, para recomendação de cultivar. Adicionalmente, considerando o potencial da matéria seca (MS) do amendoim como recurso forrageiro, avaliou-se também a composição bromatológico, avaliaram-se as produções de MS da parte aérea e das cascas do amendoim, teores de proteína bruta, minerais e fibra em detergente ácido (FDA) e em detergente neutro (FDN). Os genótipos BR1, BRS Havana, BRS 151 L7, CNPA 280 AM e L7 Beje destacaram-se para a produção de vagens e sementes, com méida de 3.106 Kg/ha e 2.068 Kg/ha, respectivamente. Verificou-se que a cultivar BRS 151 L7 mostrou também com ampla adaptação e estável nos ambientes estudados. Os genótipos BR 1, BRS Havana e L7 Beje também apresentaram ampla adaptabilidade e alta estabilidade, apenas, para produtividade de sementes. No aspecto bromatológico, observou-se que os genótipos com maior potencial forrageiro são BRS 151 L7, L7 Beje e BR 1. De todos os genótipos avaliados neste estudo, conclui-se que a cultivar BRS 151 L7 é a mais recomendada para o cultivo nos ambientes testados, tanto em nível de estabilidade fenotípica para produção de vagens e sementes como fonte adicional de matéria seca para fins forrageiros.