Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
ALFAIA, J. P. de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1101948
|
Resumo: |
A mosca-branca-do-cajueiro, Aleurodicus cocois (Curtis 1846), é considerada uma das principais pragas do cajueiro contudo não há produtos registrados para seu controle. Uma possível alternativa do seu controle é a utilização de ácaros predadores da família Phytoseiidae, como agentes de controle. Em países da Europa e na América do Norte, os fitoseídeos Amblydromalus limonicus (Graman & McGregor), Amblyseius swirskii (Athias Henriot) (Acari: Phytoseidae) e Euseius gallicus (Kreiter & Tixier) (Acari: Phytoseidae) tem sido utilizados contra uma outra espécie de mosca-branca, a Bemisia tabaci (Gnnadius) (Hemiptera: Aleyrodidae). Contudo, o potencial de ácaros predadores contra a mosca-branca- do-cajueiro ainda não foi avaliado. O cajueiro apresenta uma acarofauna ainda pouco explorada, no entanto é sabido que algumas espécies de ácaros predadores da família Phytoseiidae ocorrem naturalmente sobre folhas do cajueiro, e algumas destas espécies podem ser eficientes no controle da mosca-branca-do-cajueiro. A utilização de ácaros predadores poderia compor uma das ferramentas do manejo integrado desta praga, quer seja através da conservação ou liberações desses organismos. Este trabalho teve por objetivo avaliar o potencial de predação, desenvolvimento e reprodução de Amblyseius largoensis e Euseius concordis sobre Aleurodicus cocois, através de experimentos de resposta funcional e biologia. Os ácaros foram avaliados em laboratório sob temperatura de 25 ± 1 °C, Umidade Relativa a 70 ± 10% e fotoperíodo de 12 h, alimentados com ovos de mosca-branca-gigante coletados de folhas de cajueiro infestadas naturalmente. Os ácaros testados apresentaram potencial para o controle biológico da mosca-branca-gigante, especialmente em baixas densidades da praga.Os ovos de mosca-branca-gigante proporcionaram o desenvolvimento das duas espécies testadas. Porém o alimento não favoreceu a reprodução de Euseius concordis. Dessa forma, Amblyseius largoensis é a espécie mais promissora para o controle da mosca-branca-gigante. |