Soroprevalência das arboviroses: zika, dengue e chikungunya em parturientes de uma maternidade pública de salvador, após epidemia de zika vírus

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: BASTOS FILHO, Pedro Paulo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Medicina e Saúde Humana
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/7617
Resumo: As Arboviroses representam um grande problema de saúde pública no Brasil. Dengue (DENV-1994) tem sido epidêmica por décadas, e a introdução dos vírus da Zika (ZIKV- 2015) e Chikungunya (CHIKV-2014) impuseram uma carga significativa ao país. O presente estudo se propõe a investigar a soroprevalência de Zika, Dengue e Chikungunya em mulheres em Salvador, Bahia-Brasil. Método: Estudo observacional de corte transversal envolvendo mulheres no puerpério imediato admitidas para o parto em uma maternidade pública de Salvador-Bahia, Brasil. Foram medidos IgG anti-ZIKA, anti-Dengue e anti-Chikungunya pelo método de ELISA. Resultados: Um total de 302 participantes foram arroladas para o estudo. A idade média foi de 26 anos, IQR (21-33). A maioria se declarou de raça parda ou negra (92,4%). A soroprevalência foi de 57%, IC 95% (51,33-62,44) para Zika: 91,4%, IC 95% (87,44-93,89) para Dengue e 7,6%, IC 95% (4,90-11,20) para Chikungunya. Muitas não tinham conhecimento de infecção prévia por Arbovirus, assim 67 (22,3%) reportaram história de infecção prévia por Zika, 34 (11,1%) por Dengue e 9 (3%) por Chikungunya. Conclusão: Indica-se alta prevalência de infecção prévia por Zika e dengue na população estudada. A maioria das participantes foram susceptíveis a infecção futura pelo vírus da Chikungunya, o que sinaliza a necessidade de intervenções educacionais para a prevenção. Os resultados sugerem a necessidade de vigilância epidemiológica contínua das Arboviroses, particularmente entre mulheres residentes em regiões de alto risco.