Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Amor, Ana Lúcia Moreno |
Orientador(a): |
Carvalho, Lain Pontes de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/33995
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Resumo: |
O ácido siálico atua em diversos fenômenos biológicos, podendo exibir um efeito potenciador da infecção de células de mamíferos por T. cruzi in vitre. Células deficientes em ácido siálico são menos infectadas por tripomastigotas de T. cruzi, e esse fenômeno é revertido pela sialilação destas células. Neste trabalho investigou-se o possível papel do ácido siálico na migração do T. cruzi do espaço intravascular e no tropismo desses parasitos a diferentes órgãos. Camundongos BALB/c foram dessialilados com sialidase de Vibrio cho/era antes de infectá-Ios intravenosamente com tripomastigotas. Amostras de sangue foram coletadas e retirados diversos órgãos 48 horas pós-infecção. A parasitemia foi mensurada através de hemocitômetro e o DNA parasitário nos órgãos quantificado através de hibridização com uma sonda marcada com 32p, correspondendo a um segmento de DNA satélite do T. cruzi. A saída dos parasitos da circulação e o tropismo para diferentes tecidos foi semelhante em animais dessialilados ou não. Foi também investigado se trans-sialidases (TS; enzima que transfere ácido siálico de glicoproteínas do hospedeiro para moléculas da membrana parasitária), com ou sem atividade enzimática, ligam-se a tecido cardíaco utilizando-se uma reação de imunoperoxidase. Foram usados como reagentes TS recombinante (ativa, inativa e apresentando apenas o domínio C-terminal) e um anticorpo monoclonal anti-TS. Foi observada coloração do tecido tanto nos cortes incubados com TS ativa quanto com a inativa e ausência de coloração quando incubado com o fragmento correspondendo ao domínio C-terminal da molécula de TS. Nossos achados com a dessialilação sugerem que o ácido siálico não é um ligante envolvido na saída do T. cruzi do compartimento intravascular. A ligação da TS ao coração se dá por sua região catalítica, independendo de atividade enzimática. |