Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Lima, Elaine Cristina Bomfim de |
Orientador(a): |
Medeiros, Zulma Maria de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/60875
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Resumo: |
Os casos suspeitos de leishmaniose visceral têm como suporte diagnóstico o exame direto da Leishmania sp., que é o padrão ouro, mas apresenta sensibilidade variando de 60% a 85%. A mielocultura é indicada para aumentar a sensibilidade do diagnóstico parasitológico. Já o uso da técnica da PCR vem se mostrando promissora, entretanto, ainda não há um sistema validado para o diagnóstico dessa parasitose. Assim, não se dispõe de exame rápido, sensível e que dispense a realização da coleta invasiva. Desta forma, um estudo foi conduzido com o objetivo de avaliar o desempenho dos exames parasitológico e molecular, utilizando amostras do aspirado de medula óssea no diagnóstico de leishmaniose visceral em pacientes com e sem HIV-Aids. Para responder ao objetivo foi desenvolvido um estudo descritivo, com amostra de conveniência dos casos suspeitos de calazar, internos nos hospitais em Recife, Pernambuco. Com o aspirado de medula óssea foi realizado diagnóstico parasitológico (exame direto, cultura NNN e caracterização do parasito) e o molecular, baseado na PCR, utilizando os primers RV1 e RV2. Um total de 22 pacientes com suspeita clínica de calazar foi incluído no estudo, com idade variando de 8 meses a 63 anos, sendo 59% do sexo masculino. Estes indivíduos foram divididos em dois grupos de acordo com a presença (Grupo I) ou ausência (Grupo II) de HIV/Aids. Nove pacientes realizaram a comparação das três técnicas. O exame direto conseguiu diagnosticar dois casos, sendo apenas um positivo na cultura. Um caso de co-infecção teve resultado positivo nas duas técnicas parasitológicas. Já a PCR identificou cinco casos, três que não foram diagnosticados pelo exame parasitológico. O parasito isolado do caso de co-infecção procedente de Santa Cruz do Capibaribe, foi caracterizado como L. infantum (sin. L. chagasi). Sugerimos que caso haja a indicação clínica da punção external para coleta do aspirado de medula ossea, a PCR deva ser utilizada em conjunto com os exames parasitológicos para facilitar o diagnóstico e a condução clínica desses pacientes . |