Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Alfaro, Hanna Gabriela da Cruz |
Orientador(a): |
Sá, Renato Augusto Moreira de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/49000
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Resumo: |
Objetivo: Este estudo teve como objetivo principal analisar os achados neonatais de nascidos com Síndrome de Down internados em Unidades de Terapia Intensiva da cidade do Rio de Janeiro. Materiais e Métodos: Foram revisados os prontuários abertos entre os anos de 2014 e 2018 e coletadas informações perinatais, complicações neonatais, intercorrências de internação e desfecho. Resultados: Um total de 119 neonatos com SD foram recrutados, sendo selecionados 112 para a análise. A faixa de idade materna mais encontrada foi >35 anos (72,07%), a via de parto mais comum foi a cesariana (83,93%) e o sexo masculino representou a maioria dos casos (53,57%). A justificativa de internação mais comum foi malformação cardíaca (57,66%) e prematuridade (23,21%). O meio de nutrição mais utilizado foi a combinação de leite humano e fórmula (83,93%). A segunda malformação mais comum foi a Atresia de Duodeno (9,82%). As Complicações durante a internação hospitalar mais comuns foram Taquipneia (63,39%), Hipoglicemia (18,75%), Hipertensão Pulmonar (7,14%) e Sepse (7,14%). O tempo médio de internação na Unidade de Terapia Intensiva foi de 27 dias. O desfecho mais ocorrido foi o de Alta Hospitalar (82,14%). Foram transferidos para unidade externa 12,50% e evoluíram para óbito 6% dos casos. Discussão: Neonatos com SD têm maior probabilidade de serem admitidos em uma unidade neonatal e de permanecerem por período prolongado devido a complicações relacionadas a malformações congênitas comuns à síndrome e a prematuridade. Há a necessidade de novos estudos voltados para nascidos com Síndrome de Down a fim de aumentar a qualidade da assistência neonatal dos mesmos. |