Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Andrade, Marcio Magalhaes de |
Orientador(a): |
Benchimol, Jaime Larry |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/17732
|
Resumo: |
Décadas antes de se tornar um renomado estudioso da lepra, o paranaense Heraclídes de Souza-Araujo vivenciou os dilemas próprios de qualquer indivíduo impelido a fazer escolhas profissionais: onde estudar, que carreira seguir, o que pesquisar. Mesmo depois de optar pela medicina, nosso personagem dedicou-se a temas sanitários que despertavam grande interesse entre os médicos e cientistas brasileiros nos primeiros anos do século XX, mas que não guardavam relação direta com a hanseníase, que se tornaria seu principal objeto de pesquisa ao longo da vida. Granuloma venéreo, malária, doença de Chagas, febre tifóide, sífilis e gripe espanhola foram algumas das doenças estudadas e combatidas por Souza-Araujo nos primeiros anos de sua carreira. Este trabalho se dedica, essencialmente, ao período compreendido entre 1910 e 1921. O primeiro marco teve como referência o ingresso do personagem na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. O segundo, a saída de Souza-Araujo do cargo de chefe do Serviço de Profilaxia Rural em seu estado natal. No decorrer destes anos, em instituições localizadas no Rio de Janeiro, Paraná, Alemanha, Argentina e Uruguai, foram forjadas as bases da identidade sanitarista-leprologista, sustentada pelo personagem até o final de seus dias. |