Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Costa, Isabel Helena de Souza Leal |
Orientador(a): |
Gurgel Júnior, Garibaldi Dantas |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/54973
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Resumo: |
Hospitais brasileiros têm aderido ao modelo de atenção humanizada ao parto, incorporando, dentre outros conceitos confluentes, a humanização como termo genérico, com respeito aos direitos e autonomia das mulheres para garantia de um parto seguro e de assistência não violenta. Este estudo objetivou analisar o processo de adesão ao Modelo de Atenção Humanizada ao Parto (MAHP) por um hospital público de Pernambuco por meio da realização de um estudo de caso, de abordagem quanti-qualitativa com triangulação de técnicas de evidência, compreendidas em: entrevistas semiestruturadas com profissionais, levantamento documental e observacional, e análise de dados de sistemas de informação. Os discursos dos participantes foram trabalhados pela técnica de análise de conteúdo de Bardin. Os resultados foram organizados em três tópicos de discursão, onde foi analisada a influência das políticas públicas e de atores sociais no processo de adesão e por último refletido sobre a gestão da adesão da pactuação a institucionalização do MAHP. Foi observado que a inserção das enfermeiras obstetras na unidade hospitalar, bem como a participação nos Programas Parto Adequado e Rede Cegonha influenciaram positivamente na adesão MAHP, de tal forma que a humanização da atenção ao parto é constatada como uma realidade implementada na instuição analisada, marcada pela adoção de boas práticas na assistência ao trabalho de parto, parto e nascimento. Alguns entraves ainda permanecem para a implementação total do modelo, como dificuldades no financiamento e no dimensionamento de profissionais, bem como a resistência por parte de algum desses para a aplicação de medicina baseada em evidências . |